Março 2020

Fernando Curado Ribeiro e Joana Campina Miguel

Para mim, foi com aquela entrevista em Vida Mundial Ilustrada (30 de novembro de 1944), feita por Fernando Curado Ribeiro a Joana Campina Miguel, que eles começaram a catrapiscar. Dela escreveu ele: “espírito culto e infantil, tem antes de mais nada a sua simpatia. Depois um semblante «achinesado», um penteado muito seu e uns olhos muito escuros”. Num dado momento, ela – a terminar a licenciatura de História e Filosofia e a lecionar Francês – disse que ele estava a fazer demasiado perguntas, obtendo a resposta que o público assim o exigia.

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Fernando Curado Ribeiro e Joana Campina Miguel

Natália Correia e a rádio

Natália Correia, açoriana e poetisa, quase a fazer 21 anos, animava as noites de Rádio Clube Português como locutora (Vida Mundial Ilustrada, 31 de agosto de 1944). Quão prazerosos seriam os seus programas! Certamente a ler poesia, a falar de música e da cultura e da arte, ainda que num período tão sombrio como a guerra.

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Natália Correia e a rádio

Mário Rocha

Mário Rocha (1931-1968) estudou violoncelo em Rádio Clube Infantil (programa de rádio e espaço de formação musical), sendo aluno de Maria Fernanda Resende Dias, a irmã mais nova do maestro e compositor Resende Dias (e do pintor Júlio Resende). Integrou a Orquestra Infanto-Juvenil que se apresentava anualmente em público. Nos espetáculos, havia também danças, intermédios cómicos e canções. Mário Rocha distinguia-se pela sua voz.

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Mário Rocha
Outra foto de Mário Rocha
Outra foto de Mário Rocha

José Nuno Martins

A 19 de setembro de 2004, Adelino Gomes escreveu na Pública (então suplemento dominical do jornal Público) sobre José Nuno Martins. Eu, que fui um ouvinte atento de programas dele, em especial Os Cantores do Rádio, não posso deixar de anotar e saudar o texto do jornalista sobre o realizador de programas de rádio.

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Francisco Igrejas Caeiro

Em 1951, Francisco Igrejas Caeiro aceitou o convite para organizar espetáculos musicais nas cidades e vilas onde terminavam as etapas da volta a Portugal em bicicleta, ao longo das semanas da competição. Os espetáculos eram gravados no local do fim da etapa da volta em ciclismo, enviados de motocicleta ou de comboio para Lisboa e transmitidos em Rádio Clube Português no dia seguinte ou dias subsequentes, com uma grande audiência a somar às enchentes dos espetáculos nos locais onde eles se realizavam. Isso significava organização, transportes e artistas, numa forma de rentabilizar recursos.

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Companheiros da alegria

Joana Campina Miguel

Para mim, o Repórter 1 não foi tão simpático como parece ao descrever, em 1944, a nova locutora da Emissora Nacional, Joana Campina Miguel, para a revista Vida Mundial Ilustrada: “cabelos castanhos, nem alta nem baixa, bonitinha, com vinte e um anos que parecem menos, e aluna da Faculdade de Letras, à beirinha da formatura”. Ela também não fora acessível, respondeu ao jornalista somente no tempo de passagem de um disco e não lhe deu uma sua fotografia para publicar na revista.

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Joana Campina Miguel
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Maria Júlia Guerra

“Ao segundo sinal serão onze horas, seis minutos e dez segundos” (“Diário Popular”, 29 de março de 1973). A voz de Maria Leonor Magro era substituída pela de Maria Julia Guerra.

A “voz pousada e bem articulada” da locutora da Emissora Nacional fora escolhida para o novo sistema de informação horária dos Telefones de Lisboa e Porto.

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Maria Júlia Guerra
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Maria Júlia Guerra

“Ao segundo sinal serão onze horas, seis minutos e dez segundos” (“Diário Popular”, 29 de março de 1973). A voz de Maria Leonor Magro era substituída pela de Maria Julia Guerra. A “voz pousada e bem articulada” da locutora da Emissora Nacional fora escolhida para o novo sistema de informação horária dos Telefones de Lisboa e Porto.

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Arquivo de Jorge Guimarães Silva

Jorge Guimarães Silva é licenciado em Música variante Produção e Tecnologias da Música, pela ESMAE (IPP), e cursou o segundo ano do Mestrado em História Contemporânea na FLUP.

Possui, também, o curso profissional de Jornalismo Digital.

É colaborador da TSF-Rádio Notícias desde 1997.

Escreve artigos sobre história da rádio e do áudio na QSP - Revista de Rádio e Comunicações.

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11 suportes diferentes de áudio analógico

Conheço 45 - talvez existam mais - suportes de gravação áudio que têm fita magnética dentro de uma caixa. Ou seja, em cartucho (normalmente uma só bobine) ou em cassete (duas bobines - uma debitadora, outra receptora). Por enquanto, só tenho 11 suportes diferentes.
Suportes de áudio analógico

1 - Cartucho de 8 pistas (EUA, 1964)
Inventado pela Learjet Corporation - um consorcio entre a Ampex, Ford, General Motors, Motorola, e a RCA - foi baseado no cartucho de 4 pistas, que, por sua vez, já tinha sido desenvolvido a partir dos cartuchos Fidelipac.

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11 suportes diferentes de áudio analógico

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