Maio 2006

AULA 24: Espreitar o código fonte


AULA 24: Espreitar o código fonte


Se há algum caso em que o ditado "A curiosidade matou gato" não é verdadeiro, é este.
Você pode aprender quase tudo o que quiser sobre HTML com apenas duas palavras: View Source. É a primeira lição para aprender como construir páginas Web.

Ao contrário de outros meios de comunicação, onde só temos acesso ao resultado final, nas páginas Web nós temos a possibilidade de saber a forma como elas foram construídas.

Isto funciona da seguinte forma: a arquitectura da Web permite-nos ver o código (Source) da página que estamos a ver (qualquer uma), mais precisamente o documento HTML que determina qual o aspecto da página. Por isso cada vez que se interrogar "Mas como é que eles fazem isto?" tudo o que tem que fazer é seleccionar "View Source" no menu do seu browser (normalmente essa opção encontra-se em "View"), e o ficheiro HTML abrirá num processador de texto (notepad para Explorer).

Depois de aberto este ficheiro você poderá gravá-lo, estudá-lo, copiá-lo, fazer o que quiser com ele. Bem quase tudo - não pode mudar o código de forma a mudar a página, pois aquilo que está a ver é apenas uma cópia do ficheiro, e não o ficheiro em si, esse está alojado no servidor.

Esta é de longe a melhor forma de aperfeiçoar os seus conhecimentos de HTML. Pois se a imitação é uma forma de elogio, é também uma excelente forma de aprender. Por isso tenha em mente que desta forma poderá ensinar-se a si mesmo tudo ou quase tudo o que há para aprender sobre HTML.

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AULA 23: Utilização de CGI


AULA 23: Utilização de CGI


NESTA AULA
Nesta aula vamos aprender o que são cgis, para que servem e como se podem utilizar.


Nesta aula vamos abordar o tópico que nos falta : CGI (Common Gateway Interface).
Um ficheiro html é essencialmente uma página web; Um ficheiro cgi é um programa que é executado no servidor web onde reside.
Quando introduz o endereço de uma página web, o seu browser mostra o conteúdo da página; Quando introduz o endereço de um cgi normalmente ele é executado no servidor, e o resultado é-lhe apresentado no browser, um pouco à semelhança do que acontece com um programa no seu computador, ele é executado e mostra o resultado no ecrã.

Os programas cgi são normalmente programados em Perl, C, C++ ou TCL, sendo o Perl a linguagem mais utilizada para produção de cgis.
Os ficheiros CGI têm normalmente a extensão .cgi ou .pl (tal como os ficheiros html têm a extensão .htm ou .html) e residem no servidor num directório especial (que permite a execução de ficheiros e não apenas a sua leitura), normalmente no directório /cgi-bin do servidor.
Uma das grandes desvantagens da utilização de cgis é a necessidade de ter acesso e permissões para poder colocar e executar cgis no servidor web, o que não é permitido nos servidores que disponibilizam espaço gratuito como Terravista, sapo, Geocities entre outros.
Para além disso apenas um programador tem a capacidade de criar, de raiz, um cgi, já que é necessário dominar uma das linguagens de programação que referimos.

Mas existem duas possibilidades para os não-programadores poderem tirar partido dos cgis sem ter que recorrer a um programador : Podem fazer o "download" de um cgi disponível gratuitamente, ou podem utilizar cgis alojados em outros servidores e que estão "disponíveis" para serem utilizados por todos.

Nesta aula não lhe vamos ensinar a programar ou a colocar cgis no servidor já que a grande maioria dos alunos está a utilizar servidores de web gratuitos. Optámos por recorrer aos cgis alojados em outros servidores e disponíveis para utilização geral.

Mas primeiro vamos já ver um cgi em acção. Visite aminharadio.com
em http://www.aminharadio.com e dirija-se ao "Livro de visitas".
No livro de visitas aquilo que vê são páginas web produzidas pelo cgi do livro. O endereço do livro é na realidade o endereço de um cgi, que quando é executado produz as páginas web e envia-as para o browser do utilizador.

Vamos agora criar uma página web que utiliza um cgi, e para isso vamos recorrer a um cgi "contador" que está alojado num servidor algures nos Estados Unidos.
Dirija-se a http://fastcounter.linkexchange.com/
Neste local pode subscrever a um "contador" gratuito que poderá colocar nas suas páginas. Este contador não é mais que um cgi que gera uma imagem na sua página, incrementando o número sempre que é executado.
Nesta página clique em "Sign Up" e de seguida "I agree...".
Na página seguinte introduza os seus dados e escolha o tipo de contador que pretende.
Depois de clicar em "Submit" surgirá uma página que lhe diz que vai receber um e-mail confirmando a sua "subscrição" gratuita ao contador, e uma pequena janela na página com o código html que necessita de copiar para a sua página.
Copie o código html para uma das suas páginas e de seguida faça o "upload" da página para o servidor onde já deverá ter algumas páginas alojadas (reveja a Aula 9 deste curso para re-lembrar como pode alojar páginas web em servidores gratuitos).

Quando verificar que o contador está correctamente colocado na página e a funcionar bem, veja que o número aumenta sempre que faz "reload" à página.

No pedaço de código html que inseriu, o cgi é chamado nesta parte :

<img border="0" src="http://fastcounter.linkexchange.com/fastcounter?00000+0000">
(os algarismos que seguem o ? serão diferentes).
Estamos aqui a utilizar o nosso conhecido tag de imagem, o 'img' que aponta, não para um ficheiro .gif ou .jpg, mas sim para um cgi, que por sua vez gera um ficheiro .gif quando é executado.


Na grande maioria dos cgis populares e gratuitamente disponíveis, a sua utilização é tão fácil como a do contador que acabámos de utilizar, normalmente basta seguir as instruções e depois copiar o pedaço de html indicado para a(s) página(s) web.


Vamos agora utilizar um outro cgi, desta vez para colocar um "guestbook" (livro de visitas) no seu web site.
Um dos serviços de "guestbook" gratuitos mais populares é o "guestworld". Dirija-se a http://guestworld.tripod.lycos.com/

Para começar a criar o seu "guestbook" clique em "Free Guestbook" na barra superior de navegação.
Aqui o processo é semelhante, terá que prencher os seus dados, responder a algumas perguntas e no final colocar o código html que lhe é apresentado na(s) página(s) devida(s).

Neste outro exemplo vamos relembrar a aula sobre formulários
(Aula 19 deste curso).
Lembra-se da forma como os formulários dessa aula lhe enviavam os dados preenchidos pelos utilizadores ? Nessa aula recorremos ao método de envio por e-mail dos dados.
Agora vamos recorrer a um cgi, para que não seja necessário o web browser do utilizador usar o seu programa de e-mail, o que força ao aparecimento de uma pequena janela de aviso.

Vamos lembrar um dos formulários que utilizámos na Aula 21 :

-------------
<html>
<head>
<title>Um formulário simples</title>
</head>
<body>

<form enctype="text/plain" method=post action="mailto:minhaconta@meuservidor.com">
País<br><br>
<SELECT NAME="Pais"><br>
<OPTION> ----
<OPTION> Portugal
<OPTION> Brasil
<OPTION> Estados-Unidos
<OPTION> Outro
</SELECT>
<br><br>
Nome : <br>
<S;INPUT TYPE=TEXT NAME="Nome" VALUE="" SIZE=50>
<br><br>
<INPUT TYPE="SUBMIT" VALUE="Enviar">
</form>

</body>
</html>


Neste formulário o action="mailto":minhaconta@meuservidor.com" indica que o browser deve correr o programa de e-mail do utilizador (abrindo uma janela de aviso indicado que o vai fazer) e enviar um e-mail com os dados introduzidos.
Mas em vez de recorrer a este método, podemos dizer ao formulário para enviar os resultados para um cgi, evitando assim a janela de aviso e a utilização do programa de e-mail do utilizador.
Para isso vamos recorrer mais uma vez a um cgi alojado num outro servidor, disponível gratuitamente.

O cgi "Formmail" disponível em http://www.vpdev.com/freestuff/help/formmail.shtml
serve perfeitamente os nossos objectivos.

Depois de lêr as instruções de utilização deste cgi pode vêr que o seu formulário deverá ficar semelhante a este :
(Não se esqueça de substituir minhaconta@meuservidor.com pelo seu endereço de e-mail).

<html>
<head>
<title>Um formulário simples</title>
</head>
<body>


<FORM METHOD=POST ACTION="http://www.vpdev.com/freestuff/formmail">
<input type=hidden name="recipient" value="minhaconta@meuservidor.com">
País<br><br>
<SELECT NAME="Pais"><br>
<OPTION> ----
<OPTION> Portugal
<OPTION> Brasil
<OPTION> Estados-Unidos
<OPTION> Outro
</SELECT>
<br><br>
Nome : <br>
<INPUT TYPE=TEXT NAME="Nome" VALUE="" SIZE=50>
<br><br>
<INPUT TYPE="SUBMIT" VALUE="Enviar">
</form>

</body>
</html>
-------------

Existem dezenas de cgis alojados em outros servidores que poderá utilizar, com diversos objectivos. Um dos sites que preferimos para consultar os cgis disponíveis é :
http://www.cgiresources.com/Programs_and_Scripts/Remotely_Hosted/

Recomendamos que visite este site e tente utilizar um outro cgi. A prática é o que lhe permite aprender mais e melhor !

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AULA 21: Utilização de Javascript


AULA 21: Utilização de Javascript


Nesta aula vamos aprender o que é o Javascript, para que serve, e vamos ver alguns exemplos da sua utilização.


Nas páginas web utilizamos 'tags' html para definir tamanhos de letra, côres, para inserir imagens e definir os seus tamanhos, etc
Mas todos os 'tags' html são lidos pelo browser, interpretados, e a página é apresentada no ecrã como uma página estática.
Utilizando apenas tags html não é possível mudar o aspecto da página depois de ela ser carregada ou implementar funcionalidades interactivas.
O 'Javascript' é o que permite mudar a situação : alterar o aspecto das páginas depois de elas serem carregadas, personalizar as páginas, implementar pequenos programas, entre muitas outras coisas.
Javascript é essencialmente uma linguagem de programação e foi inventada pela Netscape, originalmente com o nome 'LiveScript'.
Aprender todos os pormenores do Javascript é tão difícil (ou fácil conforme a experiência dos utilizadores) como qualquer outra linguagem de programação, mas mesmo aqueles que não se querem dedicar à programação podem utilizar pequenos 'pedaços' de Javascript criados por outras pessoas nas suas páginas.
É preciso notar que Java e Javascript são duas coisas totalmente distintas, e a única coisa semelhante entre estas duas linguagens é o nome 'Java' e nada mais.

Os comandos de Javascript podem estar entre os tags <script> e </script) ou podem mesmo ser usados como atributos em alguns tags de html.

Para começar, vamos olhar para um pequeno exemplo

----------------------------------------------------
<SCRIPT LANGUAGE="JavaScript">
<!--
document.write("Actualizado em :");
document.write(document.lastModified);
// -->
</SCRIPT>
----------------------------------------------------

Crie uma página web simples e insira esta rotina de Javascript algures no 'body'.

Como pode ver, os comandos estão inseridos entre o <SCRIPT> e o </SCRIPT>. O atributo 'LANGUAGE' indica que este script está escrito em Javascript (é possível utilizar outras linguagens).

O '<!--' indica aos browser mais antigos e que não suportam Javascript que devem ignorar o que se segue.
O '// -->' indica que os browsers antigos devem parar de ignorar aqui.
O comando de Javascript aqui utilizado é o 'document.write' que faz com que algo seja escrito na página exactamente no local onde foi colocado o srcript.

Este script escreve na sua página a data da última actualização da página.

Não podemos nesta aula descrever com pormenor os comandos, pois para isso teríamos que explicar não só a estrutura modular do Javascript mas também dar uma introdução à teoria da programação.
O objectivo é o aluno saber identificar 'pedaços' de Javascript e ficar a saber o suficiente para ir à procura de script em outros sites para que os possa utilizar no seu (desde que o autor do script em causa o permite obviamente, não se pode simplesmente roubar scripts inseridos em outros sites).


Vamos agora olhar para outro exemplo

----------------------------------------------------
<SCRIPT LANGUAGE="JavaScript">
<!-- Começar a esconder de browsers antigos
alert("Carregue em OK para visitar Marte");
// parar de esconder-->
</SCRIPT>
----------------------------------------------------


E veja agora este exemplo :

----------------------------------------------------
<FORM>
<INPUT TYPE=BUTTON VALUE="Click aqui" onClick="alert('você clicou no botão')">
</FORM>
----------------------------------------------------


Neste exemplo que acabou de vêr o comando de Javascript não está inserido entre o <script> e o </script>. Como foi dito no início desta aula existem duas formas de utilizar comandos de Javascript : inseridos entre o <script> e o </script> ou inseridos como atributos de tags html.
Aqui vemos que é o segundo caso.


<font face="arial, helvetica" size="3" style="text-decoration:none;" onmouseover="this.style.color='#ff0000'" onmouseout="this.style.color='#BB1A02'"><b>Tecnologia</b></font>
----------------------------------------------------

Neste exemplo, quando se passa o cursor do rato por cima da palavra 'tecnologia' ele muda de cor (aqui recorremos a funcionalidade de Cascading Style Sheets que será explorada numa próxima aula).


Poderá ser um pouco difícil compreender tudo isto, especialmente para quem nunca programou, mas lembramos mais uma vez que o objectivo é saber identificar comandos de Javascript numa página para, pelo menos, saber onde o script começa e acaba. Na maior parte dos casos é possível recorrer a um web site dedicado a oferecer scripts de JavaScript e incluir um deles na página para atingir a funcionalidade desejada.


Vamos então visitar um web site com scripts já feitos, e inserir um dos scripts na página.
Comece por visitar o site http://javascriptsource.com/
Na barra lateral direita, mesmo por baixo de "Navigation Menu" encontra um menu. Nesse menu escolha "Page Details" e prima "GO".
Na lista de scrips que aparecem escolha "Time Box" clicando na frase "Time Box" (e não em 'get source code').
Aqui verá um exemplo do script já incluído numa página, neste caso uma pequena caixa com a hora.

Por baixo do exemplo verá o código do script propriamente dito.
Mas note que neste exemplo temos que nos preocupar com uma coisa :
O 'script' propriamente dito, que tem os comandos entre o <script> e o </script> devem ser incluídos na sua página entre o <head> e o </head> antes ou depois do <title>.
Entre o <body> e o </body>, o local onde costuma inserir o seu texto e restante tags, deverá incluir o pedaço de script indicado.
Isto porque o primeiro script define a 'função' e o segundo chama a função, produzindo o pequeno relógio na página.
Quando copia um script para a sua página tenha sempre atenção ao local onde o script deve ser inserido, se no <head> </head> se no <body> </body> ou, neste caso, se o script está dividido em dois.


Explore este web site dedicado a scripts de Javascript e tente outros exemplos.
Recomendámos também que releia esta aula e experimente os exemplos. A prática neste caso é mesmo essencial para perceber o funcionamento do Javascript.

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AULA 20: Criação de mapas clicáveis


AULA 20: Criação de mapas clicáveis

NESTA AULA
Vamos aprender o que são image maps, a sua importância, como funcionam e como criar os seus próprios image maps.


O que são?


Os images maps (ou imagens mapeadas) não são mais do que imagens com vários links, onde cada um dos links é definido através das suas coordenadas na imagem.
Imagine uma imagem com duas partes, uma preta e outra branca, imagine também que quer que cada uma das partes aponte para uma diferente secção do seu site, este seria um caso onde poderia utilizar image maps, poderia também criar duas imagens e linkar cada uma para seu sítio, mas se este argumento se aplica para este caso, já não se aplicaria numa situação onde estivesse a criar uma barra de navegação que apontasse para cada uma das 10 secções do seu site.

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AULA 19: Construção de formulários


AULA 19: Construção de formulários

NESTA AULA
Nesta aula vamos aprender a utilizar formulários numa página web.


Os formulários estão espalhados por todo o lado, quer em papel, quer na Internet. Eles fazem parte do que muitas vezes chamamos "papelada" ou "burocracia", dados para preencher, perguntas para responder, opções a assinalar.

Mas os formulários na Internet para além de mais fáceis de "preencher" são também muito mais úteis, porque permitem ao criador de um web site obter informação do utilizador que pode até, em certos casos, passar por um 'cgi' (programa que reside no servidor) especial para tratar a informação de uma dada forma.
Em muitos sites os seus criadores pedem a opinião dos utilizadores através de um formulário, ou permitem obter informações específicas sobre um dado tema ou produto recorrendo a esta forma de interagir com o utilizador.


Um formulário pode ser colocado em qualquer local de uma página web, tal como qualquer imagem ou pedaço de texto pode ser incluído em qualquer lugar na página. O 'tag' do formulário é o <form> com o correspondente </form>. Um formulário em html pode conter "caixas" para escrever texto livre, "radio buttons" para seleccionar uma entre várias opções, "check boxes" para seleccionar uma ou mais entre várias opções, "drop down menus" que permite seleccionar uma opção em formato de "menu" que abre quando se clica num botão com uma pequena seta.


Vamos começar por criar um formulário simples. Para isso crie uma página html com os seguintes tags :


-------------
<html>
<head>
<title>Um formulário simples</title>
</head>
<body>

<form enctype="text/plain" method=post action="mailto:meunome@servidor.com">
País<br><br>
<SELECT NAME="Pais"><br>
<OPTION> ----
<OPTION> Portugal
<OPTION> Brasil
<OPTION> Estados-Unidos
<OPTION> Outro
</SELECT>
<br><br>
Nome : <br>
<INPUT TYPE=TEXT NAME="Nome" VALUE="" SIZE=50>
<br><br>
<INPUT TYPE="SUBMIT" VALUE="Enviar">
</form>

</body>
</html>

-------------

Aqui o formulário tem início com o tag '<form>' que tem alguns atributos.
Tal como já foi ensinado em aulas anteriores, um atributo é incluído dentro do tag da forma <tag atributo=valor atributo2=valor>.

O atributo 'enctype' tem o valor 'text/plain' que diz que os resultados deste formulário devem ser tratados como texto puro e simples.
O atributo 'method' indica qual o método de enviar os resultados; aqui escolhemos 'post' que faz com que os dados introduzidos pelo utilizador sejam enviados por este método (na maior parte dos casos utiliza-se o 'post'. Não vale a pena entrar em muito detalhe acerca deste atributo).
O atributo 'action' especifica para onde devem ser enviados os resultados introduzidos; aqui decidimos que eles devem ser enviados por e-mail (indicado pelo mailto:) para o endereço de e-mail indicado.
Repare também que o formulário acaba com o tag '</form>'

Entre o <form> e o </form> incluimos os tags específicos para formulários que permitem definir o tipo de 'caixas' e 'menus' para o utilizador escrever as suas respostas e escolher opções.

O tag <select> permite ao utilizador seleccionar uma opção entre as que são apresentadas de uma forma semelhante a um "menu" que são utilizados por muitos programas do windows.
Mais uma vez recorremos a um atributo para o tag <select> neste caso o atributo 'name' que define o nome do menu (que não aparece na página, é apenas enviado com os resultados para o e-mail ou para um cgi).
Entre os tags <select> e </select> recorremos ao <option>. Cada um dos tags <option> indica uma opção para o utilizador seleccionar.

De seguida utilizamos um outro tipo de 'caixa' com o tag <input> que permite escrever texto livre.
O atributo 'type' com o valor 'text' indica que se pode aqui escrever texto livre.
O atributo 'name' mais uma vez define o nome da caixa que não aparece na página mas que é depois utilizado quando os dados são enviados para um endereço de e-mail ou para um cgi.
O 'value' com o valor "" diz que inicialmente, quando a página é carregada, a caixa está vazia.
O 'size' com o valor '50' indica que o tamanho da caixa é de 50 caracteres.

Por fim usamos um tag especial, o <INPUT> com o atributo 'type="submit"' que define um botão para o utilizador carregar para enviar os dados.
Aqui o atributo 'value' que neste caso tem o valor de 'Enviar' faz com que a palavra 'enviar' apareça no botão.

Experimente este formulário, alterando o endereço 'meunome@servidor.com' pelo seu próprio endereço de e-mail. Depois de preencher as 'caixas' e carregar em 'enviar' deverá receber um e-mail com a informação que introduziu.
Repare que quando carrega em 'enviar' o seu browser avisa-o de que vai chamar o seu programa de e-mail para enviar a informação devido à utilização do ''mailto''.


Este pequeno senão pode ser evitado utilizando um cgi em vez do 'mailto:' no entanto a maior parte dos locais onde é possível alojar gratuitamente páginas web não é permitida a instalação de cgis. Outra dificuldade na utilização de cgis está no facto de em geral a configuração de cgis não ser fácil.


Vamos agora olhar para um formulário um pouco mais elaborado :

--------------------------------------------------------------------

<form action="mailto:meunome@servidor.com" method="POST">
<table border="0" width="100%" cellspacing="0" cellpadding="0">
<tr>
<td width="25%"><font face="Arial,Helvetica" size="2">Profissão<br>
<input type="text" size="20" name="profissao"></font></td>
<td width="41%"><font face="Arial, Helvetica" size="2">Cidade<br>
<input type="text" size="20" name="Cidade"></font></td>
</tr>
<tr>
<td width="25%">
<font face="Arial, Helvetica" size="2">País</font><br>
<input type="text" name="Pais" size="20"><br>
<font face="Arial, Helvetica" size="2"><br>
</font></td>
<td width="41%" valign="top"><font face="Arial, Helvetica" size="2">Idade</font><br>
<select name="Idade" size="1">
<option value="------">------</option>
<option value="&lt;15">menos de 15</option>
<option value="16 a 18">15 a 18</option>
<option value="19 a 25">19 a 25</option>
<option value="26 a 35">26 a 35</option>
<option value="36 a 45">36 a 45</option>
<option value="46 a 55">46 a 55</option>
<option value="mais de 55">mais de 55</option>
</select></td>
</tr>
</table>
<p><font face="Arial, Helvetica" size="2">Qual a secção do meu site que mais gosta?<br>
<select name="Seccao_mais_gosta" size="1">
<option selected value="Indiferente">Indiferente</option>
<option value="Todas">Todas</option>
<option value="Nenhuma">Nenhuma</option>
<option value="Tecnologia">Tecnologia</option>
<option value="Software">Software</option>
<option value="Jogos">Jogos</option>
<option value="Web">Web</option>
<option value="Livraria">Livraria</option>
<option value="Cartoon">Cartoon</option>
</select><br><br>

Tem alguma secção nova para sugerir ?<br>
<input type="text" name="seccaonova" size="50"><br>
<br>
<br>
Como conheceu o meu site?<br>
<select name="como_soube" size="1">
<option value="-------">-------</option>
<option value="News Groups">News Groups</option>
<option value="IRC (ou outros chats)">IRC (ou outros chats)</option>
<option value="Vi numa pagina web">Vi numa página web</option>
<option value="Motor de busca">Motor de busca</option>
<option value="Vi num jornal ou revista">Vi num jornal ou revista</option>
<option value="Outro">Outro</option>
</select><br>
<br>
O que acha do aspecto e estrutura do site, e quais são as suas sugestões</font><br>
<textarea rows="6" name="comentarios" cols="55"></textarea><br>
</p>
<p>
<input type="submit" name="B1" value="Submeter">
<input type="reset" name="B2" value="Cancelar"></p>
</form>

-------------------------------------------------------------

Repare mais uma vez no tag <form> semelhante ao do exemplo anterior.
Neste exemplo estamos também a tirar partido de tipos de letras e tabelas para melhorar o aspecto estético do formulário.
Leia este exemplo com calma e tente perceber o que cada tag faz.
Todos os tags aqui presentes já foram ensinados, mas se não se recorda de algum, leia de novo a aula em que foi dado.

Neste formulário estamos a usar três tipos de 'caixas' :
O 'text' (com input type="text")
O 'select' (com select name="nome" seguido de vários 'option')
O 'textarea' (com textarea rows="6" name="comentarios" cols="55")

Repare também nas seguintes linhas :
<input type="submit" name="B1" value="Submeter">
<input type="reset" name="B2" value="Cancelar">

o 'submit' indica que quando o utilizador pressiona o botão a informação é enviada.
O 'reset' indica que ao premir este botão a informação já introduzida no formulário é anulada e o utilizador tem que começar de novo (útil para quando há enganos a preencher os dados).
O 'value' é o texto que aparece escrito em cada um dos botões.
O 'name' em ambos os casos é irrelevante e aparece apenas no e-mail que irá receber quando os seus utilizadores preenchem o formulário.


Olhe com cuidado para cada parte do formulário que contém uma 'caixa'.
Experimente gravar este exemplo no seu disco como um ficheiro html e verifique a sua funcionalidade.

Nesta aula não nos é possível indicar todos os atributos de todos os tags que se podem utilizar em formulários, para tal poderá consultar uma referência de tags html detalhada, com a explicação de cada tag e cada atributo.
Um desses guias de referência está disponível em
http://www.htmlreference.com/

Ao visitar este web site procure "Form Tags" na barra lateral esquerda que tem um fundo azul.

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AULA 18: Ferramentas de edição


AULA 18: Ferramentas de edição


NESTA AULA
Vamos apresentar algumas aplicações que simplificam o seu trabalho na edição de páginas web.


Desta vez não vamos falar de tags nem de como montar páginas. Nesta aula vamos apresentar algumas aplicações que simplificam o seu trabalho na edição de páginas web.
Muita gente faz páginas usando estes programas, mas não compreendem bem o que estão a fazer, ao contrário de alguém que já tenha conhecimentos de html, como todos nós que temos estado a seguir estas (já 18) aulas.

Estas aplicações ajudam-nos a fazer tabelas, a mudar a fonte do texto, redimensionar imagens, acertar pormenores, escolher côres sem termos que nos preocupar com o seu código hexadecimal. Incrível, fácil e útil. Mesmo a calhar para quem já as pode usar com a consciência tranquila de quem diz 'Eu sei fazer páginas para a Internet!' e querer dizer isso mesmo: 'Eu sei linguagem html e não apenas chegar a um editor e despejar lá as coisas que ele me permite fazer'.
Existem alguns tipo Front Page que até são WYSIWUG ('What You See Is What You Get' ou 'O que vê é o que terá') que permitem fazer as páginas sem termos que olhar sequer para o código html. Mas não vamos descer tão baixo, afinal já não estamos a falar com principiantes na matéria. Este tipo de editores criam o código à medida que o usamos como quem usa o Word. Mas acredite que não há nada como o nosso código, estruturado e limpo sem confusões ou coisas que nós não pedimos para lá estarem.

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