Junho 2022

Primeira demonstração pública de transmissão radiofónica

Naquele final de século 19, o público ficou boquiaberto com as palavras e com o hino. Não havia dúvida de que aquele 16 de julho de 1899 simbolizava a genialidade humana. Houve até quem chamasse de bruxaria. Mas era um padre que fazia a transmissão de áudio entre o Colégio Santana, de onde ele era pároco, na zona norte de São Paulo, até a Ponte das Bandeiras, a cerca de quatro quilômetros de distância. Aquela data, de primeira demonstração pública de transmissão radiofônica.

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Landell De Moura: resgate e memória

A história de Roberto Landell de Moura é “um retrato das vicissitudes que marcam a trajetória da ciência brasileira”, define o professor doutor Gildo Magalhães, da USP.

Com poucos recursos financeiros, foi pioneiro na transmissão da voz por ondas de rádio, projetou a televisão etc. Abriu a porta que, nos tempos modernos, viabiliza diversas invenções sem fio, como o telefone celular.

Envolto, porém, no conflito secular entre obscurantismo e ciência, teve os sonhos despedaçados, ficando à margem da memória oficial.

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Foto de Landell de Moura
Família Landell de Moura. Padre Landell está de pé, à direita.

A primeira transmissão de voz por ondas de rádio da história

a façanha de Roberto Landell de Moura, padre-cientista brasileiro

Hamilton ALMEIDA
1 Trabalho apresentado no GT História da mídia sonora integrante do XIII Encontro Nacional de História da Mídia.
Hamilton Almeida é jornalista, escritor e pesquisador, e-mail: hamilton.almeida.sp@gmail.com

Resumo

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Petição ao Governo de SP para solicitar recursos para desenvolver o rádio (foi negado o pedido)

Cem anos do Rádio no Brasil: o padre que inventou o rádio


Landell fez a primeira transmissão de rádio em 1899
Acervo do biógrafo Hamilton Almeida

“Toquem o Hino Nacional!” Essas foram as primeiras palavras que o padre brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928) disse na inédita demonstração pública de transmissão de rádio, em 16 de julho de 1899. A revelação é do escritor Hamilton Almeida biógrafo do inventor do rádio, graças a uma obstinada pesquisa em jornais da época. O escritor dedica-se a desvendar há 45 anos a vida daquele brasileiro injustiçado pela história e que ainda pouca gente conhece.

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Primeira página da patente brasileira

Padre Landell, Fé na Ciência

“Padre Landell, Fé na Ciência”
(Documentário - Direção: Deraldo Goulart) - TV Senado

Documentário que integra as comemorações dos 150 anos de nascimento do padre e inventor gaúcho, Roberto Landell de Moura. Ele foi o primeiro cientista do mundo a transmitir voz humana sem fio, por meio de ondas luminosas.

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Rádios famosos de antigamente: Philips Matador

(Oo que advertia, nas instruções de serviço, que poderia ser fatal)

Em Portugal, foi denominado de "Pioneiro", na versão tipo V6A. Na Bélgica foi denominado de "Pionnier". Na Argentina, produzido pela Fapesa, uma subsidiária da Philips, foi apresentado como "Obertura". Na Inglaterra, a versão V7A do receptor (1936-1938), com válvulas FC4, VP4B, TD4, PENA4 e 1821, foi denominada de "Theatrette" pelos colecionadores do equipamento.

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Propaganda do rádio Philips Matador
Diagrama esquemático do Philips

Padre Landell: o brasileiro que inventou o wireless

1ª orelha:
A história de Roberto Landell de Moura é “um retrato das vicissitudes que marcam a trajetória da ciência brasileira”, define o professor doutor Gildo Magalhães, da USP.
Com poucos recursos financeiros, foi pioneiro na transmissão da voz por ondas de rádio, projetou a televisão etc. Abriu a porta que, nos tempos modernos, viabiliza diversas invenções sem fio, como o telefone celular.
Envolto, porém, no conflito secular entre obscurantismo e ciência, teve os sonhos despedaçados, ficando à margem da memória oficial.

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A vida difícil dos profissionais de reparação de antigamente

Para os que hoje reclamam por "PDFs com alta resolução" nas cópias dos diagramas esquemáticos, vejam como era difícil a atividade quando não existiam a Esbrel, Esquemateca Brasileira de Eletrônica, as máquinas Xerox, scanners ou os arquivos de computador: as cópias de esquemas eram fotográficas, em papel sensível. Com o tempo a imagem desvanecia, manchava, borrava.

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Foto 1
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