ANALIZADOR DE VÀVULAS K 20E
Submetido por Fernando Milagre em Qua, 2022-06-22 13:27
Naquele final de século 19, o público ficou boquiaberto com as palavras e com o hino. Não havia dúvida de que aquele 16 de julho de 1899 simbolizava a genialidade humana. Houve até quem chamasse de bruxaria. Mas era um padre que fazia a transmissão de áudio entre o Colégio Santana, de onde ele era pároco, na zona norte de São Paulo, até a Ponte das Bandeiras, a cerca de quatro quilômetros de distância. Aquela data, de primeira demonstração pública de transmissão radiofônica.
A história de Roberto Landell de Moura é “um retrato das vicissitudes que marcam a trajetória da ciência brasileira”, define o professor doutor Gildo Magalhães, da USP.
Com poucos recursos financeiros, foi pioneiro na transmissão da voz por ondas de rádio, projetou a televisão etc. Abriu a porta que, nos tempos modernos, viabiliza diversas invenções sem fio, como o telefone celular.
Envolto, porém, no conflito secular entre obscurantismo e ciência, teve os sonhos despedaçados, ficando à margem da memória oficial.
“Toquem o Hino Nacional!” Essas foram as primeiras palavras que o padre brasileiro Roberto Landell de Moura (1861-1928) disse na inédita demonstração pública de transmissão de rádio, em 16 de julho de 1899. A revelação é do escritor Hamilton Almeida biógrafo do inventor do rádio, graças a uma obstinada pesquisa em jornais da época. O escritor dedica-se a desvendar há 45 anos a vida daquele brasileiro injustiçado pela história e que ainda pouca gente conhece.
Documentário que integra as comemorações dos 150 anos de nascimento do padre e inventor gaúcho, Roberto Landell de Moura. Ele foi o primeiro cientista do mundo a transmitir voz humana sem fio, por meio de ondas luminosas.
(Oo que advertia, nas instruções de serviço, que poderia ser fatal)
Em Portugal, foi denominado de "Pioneiro", na versão tipo V6A. Na Bélgica foi denominado de "Pionnier". Na Argentina, produzido pela Fapesa, uma subsidiária da Philips, foi apresentado como "Obertura". Na Inglaterra, a versão V7A do receptor (1936-1938), com válvulas FC4, VP4B, TD4, PENA4 e 1821, foi denominada de "Theatrette" pelos colecionadores do equipamento.
1ª orelha:
A história de Roberto Landell de Moura é “um retrato das vicissitudes que marcam a trajetória da ciência brasileira”, define o professor doutor Gildo Magalhães, da USP.
Com poucos recursos financeiros, foi pioneiro na transmissão da voz por ondas de rádio, projetou a televisão etc. Abriu a porta que, nos tempos modernos, viabiliza diversas invenções sem fio, como o telefone celular.
Envolto, porém, no conflito secular entre obscurantismo e ciência, teve os sonhos despedaçados, ficando à margem da memória oficial.
Para os que hoje reclamam por "PDFs com alta resolução" nas cópias dos diagramas esquemáticos, vejam como era difícil a atividade quando não existiam a Esbrel, Esquemateca Brasileira de Eletrônica, as máquinas Xerox, scanners ou os arquivos de computador: as cópias de esquemas eram fotográficas, em papel sensível. Com o tempo a imagem desvanecia, manchava, borrava.
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