Ontem, depois do NetCT ainda estive um pouco na escuta, até para matar saudades do DSTAR... que, com o entusiasmo pelo DMR vai ficando mais encostado.
Num refletor brasileiro um amador lamentava para outro a morte de um amigo, mais uma vítima da Covid-19. Tinha sido também colega de trabalho durante mais de 20 anos, estava a pensar na aposentadoria e ir viver para a sua cidade natal.
Não conheço os colegas, não faço a mínima ideia de quem era o tal amigo, mas é impossível deixar de ficar tocado.
Mudei de refletor, no 268F ainda havia movimento, certamente colegas que se deixaram ficar, tal como acontece, acontecia, depois de confraternizações ou encontros reais.
Dois colegas, não vou identificar, falavam de assuntos banais, quando um referiu um encontro com uns amigos para comer umas febras.
Claro que encontros para este tipo de atividade causam sempre alguma apreensão, mas o colega logo tratou de desconsiderar os riscos que corremos, referindo-se à Covid como uma algo menor, um problema que está a ser empolado sem motivo. As palavras não foram estas, mas a ideia foi.
Desliguei o Kenwood e fui dormir.
O resto da história faz-se por si própria!
Idiossincrasias de um QSO
Separadores primários
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