As válvulas Mazda, fabricadas na Inglaterra a partir de 1934 pela indústria British Thomson-Houston, equiparam muitos receptores europeus, como os da marca Murphy.
Vários desses modelos chegaram também ao Brasil.

As válvulas Mazda requerem alguns cuidados especiais nas reparações, pela sua fragilidade. O principal problema dessas válvulas é no revestimento do bulbo, que contava com uma grossa pintura aluminizada, semiporosa. No Brasil e em outros países com clima tropical, esse revestimento mofava e se descolava facilmente do bulbo de vidro.
Como externamente tinham formato igual e como a identificação do tipo era impressa sobre a pintura porosa, acontecia de tornar-se tarefa difícil para o reparador identificar depois corretamente a válvula "descascada". Ao tocar-se no bulbo a pintura às vezes se fragmenta e se descola do vidro.

Identifique sempre cada válvula com uma etiqueta colada na base, antes de retirá-la do soquete, conferindo cada uma pelo esquema.

Outro detalhe importante sobre as válvulas tipo Mazda: o seu soquete parece o octal -- mas não é. Há diferenças, tanto no orifício de guia, como no passo dos pinos. A substituição de soquete de válvula Mazda só pode ser feita por outro com padrão octal Mazda. O soquete octal comum não serve para válvulas Mazda.