Usado pelos técnicos reparadores antigamente para avaliar a isolação entre as armaduras de um capacitor, entre terminais de soquetes de válvulas ou chaves de ondas, entre enrolamentos de transformadores etc.

Em capacitor bom a leitura dependia do tipo de dielétrico: capacitores de papel em bom estado deviam possuir resistência de isolação de 5.000 megohms, para capacitâncias de até .15 µF ─ e 2.000 megohms para capacitâncias de até .5 µF.

Na prática, eram muitos os capacitores nacionais que não possuíam qualidade de isolação elevada e não passavam no teste: eram aceitáveis resistências de isolação de pelo menos 1.000 megohms para capacitores de papel.

O medidor é de 0-1 mA. Em seu lugar poder ser usado um medidor externo com a mesma escala, conectado através de bornes. O circuito saiu publicado originalmente na revista Rádio e Televisão, n.º 138, de setembro de 1959. A chave seleciona o alcance do instrumento, em duas escalas, até 50.000 megohms.

Testar capacitores apenas com ohmímetros comuns a pilhas nem sempre é satisfatório. Em equipamentos antigos os capacitores podem apresentar fugas quando submetidos às tensões elevadas de funcionamento dos circuitos valvulados. Chaves de ondas contaminadas com oleosidades ou sujidades também podem apresentar problemas de isolação, comprometendo o rendimento dos circuitos de RF. Soquetes com isolante que sofreu carbonizações entre os terminais também eram, às vezes, causas de problemas "misteriosos". — com Nardo Pereira.