A vida difícil dos profissionais de reparação de antigamente

Separadores primários

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Para os que hoje reclamam por "PDFs com alta resolução" nas cópias dos diagramas esquemáticos, vejam como era difícil a atividade quando não existiam a Esbrel, Esquemateca Brasileira de Eletrônica, as máquinas Xerox, scanners ou os arquivos de computador: as cópias de esquemas eram fotográficas, em papel sensível. Com o tempo a imagem desvanecia, manchava, borrava.

A outra alternativa era desenhar as cópias à mão, em papel vegetal e tinta nanquim, diretamente dos manuais de serviço originais, disponibilizados aos técnicos da rede de assistência, nos escritórios, por exemplo, da Philips do Brasil. Os textos dos manuais eram datilografados, com cópias em papel-carbono.

Na primeira foto, Cópia fotográfica do esquema do Philips modelo BX462-A, fabricado na Holanda em 1946. O reparador precisava de dotes champoliônicos para decifrar os hieróglifos. Cada cópia levava mais de uma semana para ficar pronta, além de manchar facilmente.

Na segunda foto, Cópia, feita em nanquim e papel vegetal, a partir do diagrama esquemático original do Philips 637VN, um misterioso receptor produzido nos Estados Unidos, supostamente por volta de 1941, com as válvulas 6SA7, 6S7G, 6T7G, 6G6-G, com alimentação por bateria e vibrador. Nem no site Radio Museum há informações sobre esse receptor