“Maravilha do Século XIX! A máquina que fala, canta, ri, chora, ladra, mia, e toca solos a piston!”. Assim foi anunciada a tecnologia de gravação e reprodução do som que desembarcava no país com a promessa mágica de imortalizar vozes e encurtar distâncias.
Máquinas falantes, música em conserva, modernidade, chiado. Neste episódio de estreia, apresentado por Biancamaria Binazzi, Gramofônica percorre o início da história da música gravada no Brasil, desde a invenção do fonógrafo de Thomas Edison em 1887 até as primeiras experimentações de música brasileira em disco produzidas por Fred Figner no Rio de Janeiro.
O programa conta com participações de Andreas Triantafyllou, Martha Tupinambá de Ulhôa, Juliana Pérez González, José Geraldo Vinci de Moraes, Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) e Otacílio Azevedo.
Lado A: Chiado Chiando. Edison, o eletricista – Cilindros, bolachas e o som engarrafado – As anatomias do disco 78 rotações (que nem sempre girou a 78 rpm) – Era Mecânica, malabarismos para fazer a música caber no disco.
Lado B: Rua do Ouvidor. Fred Figner, o mercador de engenhocas tcheco que se tornou o primeiro produtor fonográfico do Brasil – O “popularíssimo” Bahiano, o “apreciadíssimo” Cadete, Mário Pinheiro, Eduardo das Neves e a primeira fornada musical da Casa Edison.