Nascida em 1963 pela mão da Philips cedo se tornou
o suporte mais democrático de sempre.
As cassetes existiam para todos os preços, desde as baratas, de ferro, até às caríssimas, de metal.
Quanto aos leitores / gravadores, era o mesmo. Japonesada barata, portátil, fanhosa, "comendo" fita, até aos mais sofisticados modelos de decks imortalizados pela Nakamichi, Teac, Akai, Luxman, Sony, etc.
Em virtude da pouca largura da fita e baixa velocidade, por norma 4, 75 cm por segundo, mas que raramente correspondia à verdade, a gama de frequências era muito pobre, além do tradicional ruido intrínseco.
Além disso existia o problema do azimute das cabeças de leitura que fazia com que, raramente, uma gravação feita em outro aparelho, correspondesse com o ponto de leitura de outro.
Estas limitações levaram à criação de geniais formas de serem contornados.
O Dolby, redutor de ruido, talvez tenha sido o mais popular e deu muito dinheiro a ganhar ao respetivo laboratório. Outros redutores de ruido, como o DNS da Philips ou o DBX dos japoneses, ajudaram a tornar a audição mais limpa e com maior qualidade.
Grandes máquinas, que ainda hoje se vendem a bom dinheiro, incluiam 2 ou 3 motores, controlo da velocidade por quartzo, cabeças de gravação e leitura separadas, auto reverse, auto stop, deteção automática do tipo de fita, contador de tempo real, ajuste fino de BIAS, Dolby B e C, DBX e até ajuste automático do azimute da cabeça.
Nestas máquinas de luxo ou num humilde Sanyo, Crown, Toshiba e outras marcas inomináveis, a cassete foi a rainha das festas ou da escuta privada durante mais de 30 anos.
E é bom lembrar a importância do Walk-man e o caminho que ele abriu para os novos leitores de multimedia portáteis.
A cassete faz 50 anos
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