Naquele final de século 19, o público ficou boquiaberto com as palavras e com o hino. Não havia dúvida de que aquele 16 de julho de 1899 simbolizava a genialidade humana. Houve até quem chamasse de bruxaria. Mas era um padre que fazia a transmissão de áudio entre o Colégio Santana, de onde ele era pároco, na zona norte de São Paulo, até a Ponte das Bandeiras, a cerca de quatro quilômetros de distância. Aquela data, de primeira demonstração pública de transmissão radiofônica.
Esta página é uma sentida homenagem a este extraordinário cientista, incompreendido por muitos, mas que, graças ao trabalho de alguns investigadores empenhados em repor a verdade e a justiça, conquistou definitivamente o estatuto que merece: Foi, de facto, o primeiro a transmitir a voz humana usando as ondas de rádio.