100 anos de radiodifusão - 1910-1920: Experiências

Separadores primários

Read time: 2 mins

1910-1920 Experiências

1. Charles Herold:
Entre 1912 e 1917 Herrold e os seus alunos transmitem música e voz numa programação regular a uma audiência crescente da Universidade de San José. Em 1915 Herold comunicou diariamente com uma expedição internacional ao Pacífico.

2. I Guerra mundial, Abril de 1917:
Todas as estações amadoras de TSF são silenciadas, de forma a que o governo possa usar a rádio para fins de defesa. A guerra é importante para o desenvolvimento da rádio sob o ponto de vista técnico: O tubo de vácuo, inventado alguns anos antes por De Forest é melhorado, permitindo melhores comunicações durante a guerra.
Por questões de segurança e interesse nacional, todas as patentes de rádio foram confiscadas, ficando à guarda do governo americano.

3. Lee De Forest:
Terminada a proibição aos amadores, em 1918, Forest monta em High Bridge (New york) uma estação de telefonia, usando a sua válvula de vácuo.
Transmite música, notícias, os resultados da eleição, etc.
A Inspecção Federal de Rádio obrigou-o a fechar o seu emissor, dizendo que não havia lugar no éter para o entretenimento.
Era convicção da Inspecção Federal que a rádio só servia para comunicação nos dois sentidos, opinião que era partilhada pela marinha, boicotando todas as experiências de Forest.
Em 1919 De Forest vai para San Francisco, montando nova estação de telefonia que passa a emitir diariamente.

4. Frank Conrad:
Entretanto, em Pittsburgh, um coordenador da Westinghouse nomeou o engenheiro Frank Conrad para aperfeiçoar o transmissor de Forest, para utilização durante a guerra.
Conrad usa um fonógrafo para testar o áudio, recebendo muitas chamadas de amadores que estavam na escuta das suas experiências, desafiando as ordens do governo.
Conrad passou a transmitir para este grupo de ouvintes todos os sábados à noite.