O aparecimento da rádio nos anos trinta e a sua importância na vida diária dos portugueses acaba por se reflectir no cinema que, curiosamente, também passava por uma fase de glória tendo atingido o apogeu em 1933 com o filme "A Canção de Lisboa", o primeiro filme sonoro.
"A Menina da rádio" e "O Pátio das Cantigas" são dois interessantes exemplos da popularidade da rádio narrando de forma cómica a maneira como eram feitas as emissões naquele tempo.
À semelhança do que foi dito, "A Menina da Rádio" é uma "típica comédia portuguesa", na qual é introduzido um elemento novo: a rádio, meio em grande expansão nessa altura em Portugal.
Os donos de dois pequenos comércios (Cipriano e Rosa) odeiam-se, mas os seus filhos (Geninha e Oscar) amam-se. Cipriano decide fundar um Clube de Rádio onde Geninha interpreta as canções de Oscar, apesar da oposição impetuosa de Rosa. As coisas vão-se complicando mas o final adivinha-se feliz.
Pelo meio há doce de ginja no casaco de Fernando Verdial, um cantor da moda, bilhetes de amor, ciúme e um final feliz com a inauguração, contra tudo e contra todos, do "Rádio Clube da Estrela".
Realizador - Arthur Duarte
Ano de Produção - 1944
Ficha Artística:
ANTÓNIO SILVA - Cipriano
MARIA MATOS - Rosa
RIBEIRINHO - Fortunato
MARIA EUGÉNIA - Geninha
ÓSCAR DE LEMOS - Óscar
Ficha Técnica
Realizador - ARTHUR DUARTE
Argumento - JOÃO BASTOS
Fotografia - AQUILINO MENDES
Produtor - COMPANHIA PORTUGUESA DE FILMES