História da rádio do Porto

Enquanto a Noite Passa

Os Emissores do Norte Reunidos (Porto) alargariam a sua emissão noturna no verão de 1965, com êxitos em disco e entrevistas e conversas, juntando um conjunto apreciável de colaboradores (Jornal de Notícias, 29 de julho de 1965). Até aí o programa ia até às 2:00, com Última Hora, de Carlos Silva. Infelizmente, o novo programa não duraria muito tempo e o grupo de rádio voltaria a encerrar às 2:00 e reabrir às 6:00.

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Recorte Jornal Notícias 29 julho, 1965

Rádio Porto

Na rua dos Clérigos, à esquerda na fotografia e no seu sentido descendente, ficava a Rádio Porto, uma estação dos Emissores do Norte Reunidos (ver a placa, logo a seguir aos Armazéns do Porto). Era ainda nesse prédio que o conjunto António Mafra se reunia para fazer novas canções (depois ensaiadas e gravadas pelo sonoplasta José Fortes noutro local). Carlos Silva, da própria estação, passaria as músicas deles no programa Última Hora e Arnaldo Trindade (com estabelecimento no alto da outra colina, à esquerda - rua de Santa Catarina) editou-o em disco.

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Rua e envolvente

História da rádio do Porto contada às novas gerações (XII)

[decidi findar abruptamente a série; como na televisão, talvez surja uma segunda temporada…)

Na morfologia dos contos de fadas de Vladimir Propp, as personagens dividem-se consoante a esfera de ação: agressor (que faz mal), doador (a dar o objeto mágico ao herói), auxiliar (ajudante do herói), princesa e pai (não necessariamente o rei), mandador (que manda), herói e falso herói.

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Foto sobre a rádio no Porto
Outra Foto sobre a rádio no Porto

História da rádio do Porto contada às novas gerações (X)

A rádio é indissociável da música. Durante muitas décadas, a forma de contactar com a música - e as suas novidades - foi quase apenas possível através da rádio. Destaco aqui dois momentos: o dos locutores que também cantavam e as artistas da rádio, ligadas por um acordo com as estações e, depois, a participarem em concursos de reis ou rainhas da rádio.

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História da rádio do Porto
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História da rádio do Porto contada às novas gerações (IX)

Quero voltar um pouco atrás neste folhetim sobre a rádio no Porto, recuando ao início de 1935. Então, havia estações como Sonora Rádio e Invicta Rádio, desaparecidas anos depois [a segunda apenas com mudança de nome]. Sonora Rádio teve sucesso, nomeadamente em termos de noticiários sob a forma de magazine, que a Emissora Nacional se apropriaria.

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História da rádio do Porto
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História da rádio do Porto contada às novas gerações (VIII)

Folhetins radiofónicos, relatos de futebol (mais hóquei em patins e volta a Portugal em bicicleta) e publicidade seriam três dos principais géneros da rádio. A publicidade não é propriamente um programa mas serve para manter as rádios comerciais financeiramente saudáveis.

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História da rádio do Porto contada às novas gerações
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História da rádio do Porto contada às novas gerações (VII)

Um folhetim tem personagens más. Eu, confesso, tive dificuldade em encontrar alguém com esse perfil. Mas descobri em Rui Vieira Peixoto Vilas-Boas, visconde de Guilhomil, com escritório na rua de Santo António, hoje 31 de janeiro, 176, uma figura detestável. Antes de avançar, lembro que ele foi avô ou bisavô de um antigo treinador de futebol do F. C. Porto e atualmente do Marselha, André de nome próprio, que pode ostentar esse título nobiliárquico.

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História da rádio do Porto contada às novas gerações
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História da rádio do Porto contada às novas gerações (VI)

Em 1940, celebravam-se os centenários de Portugal com uma exposição do mundo colonial, a fazer de conta que o país era um oásis face à Espanha derrubada por uma tremenda e sangrenta guerra civil e à Europa a ser devastada por uma das maiores e cruéis guerras entre povos. O ideólogo António Ferro propunha uma cultura harmoniosa em que a tradição se combinava com a modernidade, exibindo habitantes das depois designadas províncias ultramarinas como se fossem atores num museu ou dentro de uma montra.

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Recorte de "Rádio Nacional
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