Arquivo de Rogério Santos

A rádio em África (4)

Tem havido uma espécie de divisão de tarefas entre historiadores europeus, que estudam as rádios imperiais dos seus países (Grã-Bretanha, França, Portugal, Bélgica, Países Baixos), e historiadores africanos, que investigaram a origem e desenvolvimento das rádios a emitir nos seus países (Ernesto Barbosa sobre Moçambique, António Estevão sobre Angola, Bocar Niang sobre o Senegal e Jean-Pierre Lilembu sobre a República Democrática do Congo).

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A rádio em África (2)

O aparecimento da Radio Congo Belge pour Africains em 1949 teve uma relação direta com as mudanças políticas mundiais após a Segunda Guerra Mundial. Agora, quero voltar atrás e avaliar a situação na Argélia enquanto colónia da França no dealbar da radiodifusão, seguindo os trabalhos da historiadora americana Rebecca Scales.

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A rádio em África (1)

Ainda na década de 1940, Léopoldville (atual Kinshasa) tornara-se uma cidade da moda e da elegância. As jovens usavam bainhas compridas e coloridas, costume introduzido pelas freiras nas missões. Comercializados pela Europa, os têxteis batik (tingimento em tecido artesanal) chegaram à África Central. As meninas usavam cabelo curto, mas por volta dos dez anos deixavam-no crescer. Muitos penteados africanos surgiram à época, alguns deles demorando três horas a fazer. As mulheres desempenhariam um papel fundamental na criação da nova cultura urbana.

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Relatadores de futebol

O relatador de futebol não é como o cantor de ópera, mas tem de aguentar 90 minutos a relatar o jogo com voz imponente. Não é escritor ou poeta mas elabora expressões de forte densidade e emoção. Num jogo, o relatador classificou um jogador em campo como cientista da bola e inventor. Num dado momento, quando os adeptos atiraram fruta para o terreno, o relatador dizia estar-se num supermercado, ou melhor, numa grande superfície. A cada golo ou tentativa de golo, ele gritava, exultava, prolongava a duração das palavras, ria, quase chorava.

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Na fotografia, Daniel Rodrigues

Patricia Traunter e a BBC de Fernando Pessa

Patricia Traunter viajava no navio inglês Avila Star quando este foi torpedeado por um navio de guerra alemão em setembro de 1942. O barco afundou-se mas houve tempo para lançar uma baleeira a transportar 39 sobreviventes. Estes andaram perdidos no oceano Atlântico durante 20 dias até serem resgatados pelo navio português Pedro Nunes. Salvaram-se 27 desses passageiros.

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Patricia Traunter
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Uma canção de Moniz Trindade

Moniz Trindade foi cantor de jazz, canção e fado, ligado ao grupo de artistas da rádio da Emissora Nacional. Do seu repertório, incluiu-se “Feiticeiro do Amor”. A letra, aos olhos de hoje, é muito ingénua, mas provocou reações na época em que a música foi lançada [observação: na escuta da canção, não consegui perceber duas palavras, que aparecem entre parêntesis reto com reticências]: “Vinde a mim, raparigas / Se querem casar. / Eu sou sábio em coisas de amor, / Sei as lindas cantigas / Das penas de amar. / Sei fazer casamentos sem dor, / Molhar num sorriso, num beijo.

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Na imagem, Manuel Bivar, António Eça de Queirós e Armando Stichini Vilela

Fortes e Rangel (1965)

Em 1965, José Fortes e Fernando Rangel formaram o estúdio de gravação Fortes & Rangel, à rua da Póvoa, 459 (Jornal de Notícias, 19 de abril de 1965) e admitiram um terceiro sócio, engº António Nunes ainda no mesmo ano (Diário do Governo, III Série, 4 de novembro de 1965), elevando o capital social de 50 mil para 225 mil escudos (mais de 87 mil euros a preços de 2018). Foi um estúdio de gravação muito importante no Porto de então. José Fortes tinha 22 anos.

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