Arquivo de Rogério Santos

Improviso do autor de rádio

O desenho foi editado no Jornal de Notícias (Porto) a 27 de abril de 1950. Apesar de elucidativo, quero contextualizar melhor, começando por escrever que o melhor improviso assenta em muito trabalho prévio. Ainda por cima num regime de censura como o da época, em que apenas se dizia o aprovado previamente. Numa reunião da direção da Emissora Nacional chegou a discutir-se o facto de a separação de páginas lidas se ouvir na emissão. Tratava-se de uma colaboração enviada fora do país e chegada à estação via avião.

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Jornal Notícias 27 abril, 1950

Enquanto a Noite Passa

Os Emissores do Norte Reunidos (Porto) alargariam a sua emissão noturna no verão de 1965, com êxitos em disco e entrevistas e conversas, juntando um conjunto apreciável de colaboradores (Jornal de Notícias, 29 de julho de 1965). Até aí o programa ia até às 2:00, com Última Hora, de Carlos Silva. Infelizmente, o novo programa não duraria muito tempo e o grupo de rádio voltaria a encerrar às 2:00 e reabrir às 6:00.

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Recorte Jornal Notícias 29 julho, 1965

A rádio contada em imagens (XX)

No pós-II Guerra Mundial, a aquisição de um recetor de rádio era uma marca de modernidade. Por essa época, os jornais traziam publicidade de muitos modelos de recetores, ainda de dimensões grandes se comparados com os produzidos desde finais da década de 1960. A explicação residia nos componentes eletrónicos. Antes, as válvulas grandes e a irradiarem muito calor, pelo que precisavam de caixas grandes para escoar as temperaturas; depois, os pequenos transístores, com muito pouco consumo.

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Rádio

A rádio contada em imagens (XIX)

A imagem seguinte tem a minha preferência (16 de outubro de 1947). Ainda se lembrava a violenta II Guerra Mundial, mas agora com uma mistura de riso e ironia. O tema era o convite à rendição apenas quando se transmitisse o Convite à Valsa, de Carl Maria von Weber (1786-1826), peça para piano de oito minutos que o compositor dedicou à esposa e considerada a primeira valsa para ouvir e não dançar. Berlioz orquestrou a partitura em 1841.

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Imagem que lembra a violenta II guerra

A rádio contada em imagens (XVIII)

No tempo em que os animais falavam, um cão critica o homem que ouve o programa radiofónico de ginástica: “É preciso um aparelho de rádio para aprender a levantar a perna” (9 de outubro de 1947). O desenho é uma espécie de variação de outro já publicado, a da escuta da ginástica através da rádio. Mas mostra, igualmente, a importância da rádio na comunicação.

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Um cão critica o homem

A rádio contada em imagens (XVII)

Mais tarde, a 1 de janeiro de 1971, o programa Ginástica de Pausa, no 2º programa, seria emitido a partir das 10:45. Dos 15 minutos previstos de duração, Ginástica da Pausa nunca ultrapassava os seis, obrigando os estúdios a passarem música para preencher o tempo. O programa com outra designação, Ginástica Matinal, era gravado no estúdio A, o grande e mítico estúdio da Emissora Nacional.

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Caricatura que coloca em desigualdade o homem e a mulher

A rádio contada em imagens (XVI)

Júlio Guimarães, locutor ligado a estações portuenses, contava uma história bonita sobre as senhoras que o ouviam (e aos tangos que cantava): “Um sujeito a cantar e a falar e a meter aqueles discos com títulos carregados de sentimento e palavras de amor que cobra. Não caíam para o chão, não desmaiavam. Levavam-me flores, um bolinho de vez em quando para comer, dádivas. Gostava que me levassem coisas de comer porque o dinheiro não me sobrava.

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Publicação na revista Rádio Nacional
Outra publicação na revista Rádio Nacional

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