Discos proibidos
Submetido por aminharadio em Sex, 2020-05-29 12:30As datas de proibição de faixas de discos na Emissora Nacional são de 26 de junho e 20 de novembro de 1973.



As datas de proibição de faixas de discos na Emissora Nacional são de 26 de junho e 20 de novembro de 1973.
Durante décadas, apesar de já existirem empresas discográficas, algumas estações de rádio gravavam discos. Com frequência, estes discos tinham uma edição de muito poucos exemplares e serviam como promoção de novos artistas na rádio ou nas editoras. Rádio Graça, em Lisboa, e Ideal Rádio, no Porto, fizeram disso uma atividade comercial, embora de não grande dimensão. No caso de Ideal Rádio, o seu proprietário Júlio Silva chegou a captar registos no palco de teatros.
A primeira vez que o livro de Álvaro Guerra (Café Central) se refere à rádio é quando chega a televisão a Vila Velha. O Clube Vila-Velhense decidira adquirir um recetor e a montagem da antena exigiu uma reunião da direção para aprovar a despesa suplementar e confiar no engenheiro Silvério a sua instalação. O referido engenheiro, sócio da coletividade, era funcionário da Emissora Nacional e oferecera-se como voluntário para o desempenho da função, apoiado por dois eletricistas (p. 118). Estaríamos em 1957.
A revista "Microfone", publicada ao longo da década de 1940 e dedicada à rádio, do grupo Editorial Império, tinha Eduardo Freitas Costa como diretor e Humberto Mergulhão como editor e chefe de redação. Este último, iniciado no SNI no Porto, faria carreira em Angola, chegando a chefiar a Emissora Oficial.
A Rádio que não Dorme (Rádio & Televisão, 29 de agosto de 1964), a completar a frase estruturante de Rádio Clube Português Sempre no Ar Sempre Consigo. No outro recorte (Rádio & Televisão, 31 de agosto de 1963), a capa coube a António Miguel, um dos realizadores do programa entre as três e as seis da manhã, chamado simplesmente Sintonia 63, com discos pedidos feitos por profissionais que trabalhavam à noite, como padeiros e motoristas.
Magistral discurso de Salazar sobre a adesão de Portugal à NATO, de acordo com o título dado pelo editor, cantora Ernestina Almozline a estrear-se no programa de variedades da Emissora Nacional, a obra do padre Américo revelada na Rádio Renascença, a antiga locutora da rádio oficial Maria de Rezende a participar em programas de Rádio Peninsular e Artur Agostinho entrevistando o ciclista Félix Bermudes. Quase que se pode escrever uma história da rádio portuguesa de 1949 a partir desta página.
Notícias publicadas em O Século, 1 e 5 de agosto de 1935. Inauguração oficial prevista para 1 de agosto de 1935, com a visita do presidente da República a 4 de agosto de 1935.
Mário Contumélias, muito antes de ser presidente do Sindicato dos Jornalistas, foi colaborador do semanário Musicalíssimo, dirigido por José Jorge Letria. Os textos de Contumélias misturavam informação com apreciável ironia fina, a valorizar os trabalhos. A 8 de junho de 1973, ele escreveu sobre discos pedidos.
Alguns dos programas tinham títulos bem conseguidos, como Peça-nos mas a Cantar ou Peça que não Maça. Mais à frente, o polemista escreveria qualquer coisa como os programas de discos pedidos colaborarem com público impreparado e dar-lhe tudo menos formação (cultura).
A publicação chamava-se Acção e a data 17 de outubro de 1936.
A guerra civil de Espanha (1936-1939) foi dos momentos mais trágicos da história secular daquele país. Em combate, o governo republicano e nacionalistas que a ele se opunham. Estes, inicialmente comandados por José Sanjurjo, que morreu em acidente de avião, passaram a ser dirigidos por Francisco Franco.
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