A rádio contada em imagens

A rádio contada em imagens (XI)

Na semana seguinte, a 17 de julho de 1947, a vinheta mostrava a existência de várias pequenas estações em Lisboa. Em 1947, as estações de rádio eram Emissora Nacional, Rádio Clube Português, Rádio Renascença e pequenas estações, também designadas “minhocas” e integradas nos Emissores Associados de Lisboa no começo da década de 1950. O conjunto dessas pequenas estações, sendo da esquerda para a direita, eram Rádio S. Mamede, Rádio Graça, Clube Radiofónico de Portugal, Rádio Juventude, Rádio Peninsular e Rádio Continental.

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Vinheta ilustrando várias estações de Lisboa

A rádio contada em imagens (X)

A imagem de 10 de julho de 1947 é a das que mais aprecio. A imagem reflete uma época e os seus hábitos e estilos. Primeiro, ouvir ópera no Teatro S. Carlos implicava um código de vestuário rígido. Segundo, a rádio tornou popular a música clássica (então designada séria) através de transmissões em direto de ópera. A Emissora Nacional desdobrou a oferta em dois programas em 1945, para garantir os dois gostos – ligeiro e clássico –, após entrada em funcionamento dos emissores de Castanheira do Ribatejo (ondas médias).

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Desenho representativo da rádio da época

A rádio contada em imagens (VIII)

Embora em contexto diferente, a imagem lembra-me o filme musical americano, Singin’ in the Rain, realizado em 1952 por Stanley Donen e Gene Kelly, onde se mostra a passagem do cinema mudo para o sonoro. Don ganhara papéis de relevo junto da vedeta Lina. O aparecimento do cinema sonoro levou a alterações profundas. Agora, ouvia-se falar e cantar. Lina, com voz incapaz de cantar, seria dobrada por Kathy, por quem Don se apaixonara. Apesar de qualificada, Kathy estava apenas atrás da cortina onde Lina “cantava”.

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Palestra radiofónica

A rádio contada em imagens (VII)

Ao longo da década de 1930, o registo musical alterou-se com a eletrificação do som. O cantor descobriu que, ao estar perto do microfone, podia baixar a voz e cantar com a sua voz natural, em vez da sonoridade operática artificial que a projetava. Foi o tempo dos crooners, a cantarem de modo mais íntimo e sensual. Por isso, a imagem de 19 de junho de 1947.

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Cantor

A rádio contada em imagens (VI)

Na semana seguinte, a 12 de junho, parecia que o plágio (ou a ausência do inédito) era mais antigo do que o de algumas teses de doutoramento ou notícias dos jornais hoje. Algo teria corrido mal ao poeta, que afirmava ter declamado um poema original. Recitar poesia era um género habitual na rádio daquela época, daí o peso do diseur ou diseuse, como se escrevia então. Mesmo em programas de variedades, a leitura de poemas fazia parte da estrutura, um momento mais sensível e cultural da jornada radiofónica.

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Notícia jornal

A rádio contada em imagens (IV)

Em 1947, no país ainda não se pensava em televisão. Mas ela já fora experimentada antes do início da II Guerra Mundial em França, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Cada país tinha o seu sistema técnico de televisão. Durante o conflito mundial, as emissões pararam, mas regressaram em 1945. Primeiro naqueles países, depois noutros. Em Portugal, só houve emissões experimentais em setembro de 1956 e, depois, de modo regular, a partir de março de 1957.

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Entrevista a um guarda-redes

A rádio contada em imagens (II)

A 2 de junho de 1946, o tema era cartas ao leitor e ao ouvinte. A sua publicação poderia ter alguma construção do editor ou realizador. Por exemplo, chamar a atenção de um problema – de trânsito, de limpeza, de sociedade. Numa coluna (jornal, rádio, internet), o autor, a partir de dados recolhidos, escreve, embora haja questões éticas eliminadas por este procedimento.

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Cartas ao leitor

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