A série conta em detalhes, sem perder a leveza, histórias dos discos em 78 rotações por minuto, que existiram no Brasil entre 1902 e 1964.
Os seis episódios oferecem recortes desse universo amplo. A concepção e a apresentação são da radialista e pesquisadora Biancamaria Binazzi.
No último episódio da série dedicada à discografia brasileira em 78 rotações, Gramofônica apresenta alguns dos primeiros discos de música caipira gravados em São Paulo.
O programa conta com depoimentos da historiadora Juliana Perez Gonzalez (“A indústria fonográfica e a música caipira gravada: uma experiência paulista”), da musicóloga e foliã de reis Priscila Ribeiro (Trio Maria Fumaça) e do compositor e pesquisador Ivan Vilela (“Cantando a própria história: música caipira e enraizamento”).
No quinto episódio da série, Gramofônica visita os discos de macumba e candomblé apresentados por Mário de Andrade na conferência literária “Música de Feitiçaria no Brasil”, em 1933. Nesse trabalho, publicado postumamente pela musicóloga Oneyda Alvarenga, o turista aprendiz investiga as relações entre música e espiritualidade a partir de suas anotações de viagens e escutas em sua vitrola.
No quarto episódio da série, Gramofônica percorre uma seleção musical preparada pelo poeta modernista Mário de Andrade a pedido do Ministério das Relações Exteriores. Intitulada Discoteca Folclorística, a seleção busca exemplificar as formas e os gêneros da música de tradição oral a partir de discos comerciais gravados na década de 1930.
O programa conta com a participação da pesquisadora Flávia Camargo Toni (Instituto de Estudos Brasileiros – IEB/USP) e do etnomusicólogo Carlos Sandroni (Universidade Federal de Pernambuco).
No terceiro episódio da série, Gramofônica visita o universo dos acalantos e cantigas de ninar gravados em discos de 78 rotações. Mais do que canções para embalar, os discos guardam documentos sonoros sobre histórias adormecidas, mitos, medos, fantasias, relações e tradições.
O programa conta com participações da pesquisadora Magda Pucci (“Mawaca”), da psicóloga Silvia de Ambrosis (“Canção de ninar brasileira – aproximações”) e do músico e arte-educador André Luiz Pereira dos Santos (“Quando o instante canta”).
No segundo episódio da série, Gramofônica mostra como o circo e os artistas circenses foram fundamentais na consolidação da indústria fonográfica no Brasil. Dedicado aos cantores palhaços Benjamin de Oliveira e Eduardo das Neves.
O programa conta com participações das historiadoras Hermínia Silva (“Circo-Teatro: Benjamin de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil”) e Martha Abreu (“Da senzala ao palco”) e da socióloga e musicista Lívia Mattos (“Música no circo brasileiro”).
“Maravilha do Século XIX! A máquina que fala, canta, ri, chora, ladra, mia, e toca solos a piston!”. Assim foi anunciada a tecnologia de gravação e reprodução do som que desembarcava no país com a promessa mágica de imortalizar vozes e encurtar distâncias.
Paródia sobre o romance de um jogador famoso que, curiosamente, também namora com uma menina famosa...
Autor da Música: Resende Dias
Autor da Letra: Vitorino de Sousa
Paródia ao futebol. O texto fala do futebol como cultura e educação.
Nomeadamente no estádio...
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