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Hermínia Silva - Lisboa antiga

Poema: José Galhardo e Amadeu do Vale
Música: Raul Portela
Primeira Gravação: 1952

LISBOA ANTIGA


Lisboa, velha cidade,
Cheia de encanto e beleza,
Sempre a sorrir, tão formosa,
E no vestir, sempre airosa.
O branco véu da saudade,
Cobre o teu rosto linda princesa.

Olhai, senhores,
Esta Lisboa d’outras eras,
Dos cinco réis, das esperas,
E das toiradas, reais.
Das festas,
Das seculares procissões,
Dos populares pregões matinais,
Que já não voltam mais.
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Amália Rodrigues - Foi Deus

Letra e música: Alberto Janes

FOI DEUS


Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o Fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto

Foi Deus
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Foi Deus que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
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João Villaret - Fado falado

Letra e música: Aníbal Nazaré, Nelson de Barros e Victor Almeida

FADO FALADO


Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar

Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
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Vasco Santana - Fado do estudante

Do filme "A Canção de Lisboa" de Cottinelli Telmo, primeiro filme sonoro português, realizado em 1933.

FADO DO ESTUDANTE


Fado do Estudante (também conhecido pelo nome "fado do Vasquinho")

Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim
Do meu viver de estudante

Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
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