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Amália Rodrigues - Foi Deus

Letra e música: Alberto Janes

FOI DEUS


Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o Fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma
Cá dentro se acalma
Nos versos que canto

Foi Deus
Que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas
Deu oiro ao sol
E prata ao luar
Foi Deus que me pôs no peito
Um rosário de penas
Que vou desfiando
E choro a cantar
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
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João Villaret - Fado falado

Letra e música: Aníbal Nazaré, Nelson de Barros e Victor Almeida

FADO FALADO


Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar

Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
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Vasco Santana - Fado do estudante

Do filme "A Canção de Lisboa" de Cottinelli Telmo, primeiro filme sonoro português, realizado em 1933.

FADO DO ESTUDANTE


Fado do Estudante (também conhecido pelo nome "fado do Vasquinho")

Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim
Do meu viver de estudante

Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
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Alfredo Marceneiro - A casa da Mariquinhas

Letra: Silva Tavares
Música: Alfredo Duarte (Marceneiro)

A CASA DA MARIQUINHAS


É numa rua bizarra
A casa da Mariquinhas
Tem na sala uma guitarra
E janelas com tabuinhas

Vive com muitas amigas
Aquela de quem vos falo
E não há maior regalo
Que a vida de raparigas
É doida pelas cantigas
Como no campo a cigarra
Se canta o fado à guitarra
De comovida até chora
A casa alegre onde mora
É numa rua bizarra

Para se tornar notada
Usa coisas esquesitas
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Hermínia Silva - Fado da sina

Letra: Amadeu do Vale / Jaime Mendes
Música: Amadeu do Vale / Jaime Mendes

FADO DA SINA


Reza-te a sina
Nas linhas traçadas
Na palma da mão
Que duas vidas
Se encontram cruzadas
No teu coração
Sinal de amargura
De dor e tortura
De esperança perdida
Indício marcado
De amor destroçado
Na linha da vida.

E mais te reza
Na linha do amor
Que terás de sofrer
O desencanto
Ou breve dispor
De uma outra mulher
Já que a má sorte
Assim quis
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