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A Rádio em África (10)

No congresso de Berlim (1884-1885), a Guiné foi reconhecida como colónia portuguesa. Durante séculos, esteve sob administração de Cabo Verde, o que se refletiu, por exemplo, na criação do movimento de libertação PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), fundado por Amílcar Cabral. A luta da guerrilha começou a 23 de janeiro de 1963.

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A Rádio em África (9)

Em março de 1969, a Emissora Nacional de Radiodifusão (Lisboa) instalaria o emissor regional em S. Tomé e Príncipe, dentro da nova política imperial de radiodifusão do país. Até então, existia a estação Rádio Clube de S. Tomé, criada em ondas curtas em 1949 pelo governador Carlos Sousa Gorgulho, conhecido por conduzir o massacre de 3 de fevereiro de 1953, com cerca de um milhar de mortos, quando trabalhadores rurais se levantaram contra interesses de fazendeiros de café e cacau.

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A rádio em África (8)

Partindo da investigação desenvolvida por Graham Mytton, eu defendo a existência de quatro fases distintas no desenvolvimento da rádio em África. A primeira foi a do período colonial, quando a rádio serviu os colonos e os interesses das potências coloniais. Todo o continente ao sul do Saara, exceto Libéria e Etiópia, foi colonizado pelas potências europeias: França, Grã-Bretanha, Espanha, Bélgica, Itália, Alemanha e Portugal.

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A rádio em África (7)

A primeira rádio na África do Sul foi construída pela South African Railways em Joanesburgo no final de 1923. A Cape and Peninsula Broadcasting Association iniciou um serviço semelhante na Cidade do Cabo em 1924, ao passo que Durban começou a emitir quase no fim do mesmo ano. O financiamento vinha de licenças de ouvintes, baixo na totalidade. Daí, o empresário de seguros I. W. Schlesinger, com a permissão governamental, formar a African Broadcasting Company (ABC) em abril de 1927, incorporando as três organizações de radiodifusão.

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A rádio em África (4)

Tem havido uma espécie de divisão de tarefas entre historiadores europeus, que estudam as rádios imperiais dos seus países (Grã-Bretanha, França, Portugal, Bélgica, Países Baixos), e historiadores africanos, que investigaram a origem e desenvolvimento das rádios a emitir nos seus países (Ernesto Barbosa sobre Moçambique, António Estevão sobre Angola, Bocar Niang sobre o Senegal e Jean-Pierre Lilembu sobre a República Democrática do Congo).

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A rádio em África (2)

O aparecimento da Radio Congo Belge pour Africains em 1949 teve uma relação direta com as mudanças políticas mundiais após a Segunda Guerra Mundial. Agora, quero voltar atrás e avaliar a situação na Argélia enquanto colónia da França no dealbar da radiodifusão, seguindo os trabalhos da historiadora americana Rebecca Scales.

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A rádio em África (1)

Ainda na década de 1940, Léopoldville (atual Kinshasa) tornara-se uma cidade da moda e da elegância. As jovens usavam bainhas compridas e coloridas, costume introduzido pelas freiras nas missões. Comercializados pela Europa, os têxteis batik (tingimento em tecido artesanal) chegaram à África Central. As meninas usavam cabelo curto, mas por volta dos dez anos deixavam-no crescer. Muitos penteados africanos surgiram à época, alguns deles demorando três horas a fazer. As mulheres desempenhariam um papel fundamental na criação da nova cultura urbana.

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