Diversos

Teatro radiofónico rápido (3)

Uma proposta rápida traz problemas de planeamento. Esqueci-me do narrador. Até tinha pensado num coro ditirâmbico, mas fica apenas o narrador, eu próprio, apesar de eu ser lento a dizer as palavras de uma frase. Ora, o que tracei para a minha função?

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Teatro radiofónico rápido (2)

"Encontros e reencontros de Alice e Alberto"

Nota prévia: este teatro radiofónico é ficção. Qualquer semelhança entre ficção e realidade é uma coincidência feliz. Mas não enjeito se a realidade ajudar a ficção, porque a torna mais fácil.

Personagens principais: Alice Caeiro, 40 anos; Alberto Fonseca, 25 anos

Primeiro encontro [ruído de fundo: vozes de pessoas em tom de conversa amigável]

Alice: Desculpe, como está? Eu vi a sua interpretação na peça de Marc-Gilbert Sauvajon, no Teatro Nacional, "Tchao".

Alberto: gostou?

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Teatro radiofónico rápido (1)

A minha proposta de teatro radiofónico comporta apenas duas personagens, com o objetivo de traçar uma história de amor. Não sei como vou resolver isto – porque a realidade em que assento não me parece propícia a tal. Lá tentarei com perseverança. Faço uma declaração prévia de interesse: na adolescência quis ser escritor ou, melhor, dramaturgo. Tinha um caderninho, onde apontei títulos, personagens e sinopse. De cada história, escrevi um máximo de duas páginas. Como as ideias eram más, deitei o caderno fora e acabei com a ilusão de ser o Shakespeare português.

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Foto de Ester de Lemos no DN

Improviso do autor de rádio

O desenho foi editado no Jornal de Notícias (Porto) a 27 de abril de 1950. Apesar de elucidativo, quero contextualizar melhor, começando por escrever que o melhor improviso assenta em muito trabalho prévio. Ainda por cima num regime de censura como o da época, em que apenas se dizia o aprovado previamente. Numa reunião da direção da Emissora Nacional chegou a discutir-se o facto de a separação de páginas lidas se ouvir na emissão. Tratava-se de uma colaboração enviada fora do país e chegada à estação via avião.

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Jornal Notícias 27 abril, 1950

Enquanto a Noite Passa

Os Emissores do Norte Reunidos (Porto) alargariam a sua emissão noturna no verão de 1965, com êxitos em disco e entrevistas e conversas, juntando um conjunto apreciável de colaboradores (Jornal de Notícias, 29 de julho de 1965). Até aí o programa ia até às 2:00, com Última Hora, de Carlos Silva. Infelizmente, o novo programa não duraria muito tempo e o grupo de rádio voltaria a encerrar às 2:00 e reabrir às 6:00.

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Recorte Jornal Notícias 29 julho, 1965

A rádio contada em imagens (XX)

No pós-II Guerra Mundial, a aquisição de um recetor de rádio era uma marca de modernidade. Por essa época, os jornais traziam publicidade de muitos modelos de recetores, ainda de dimensões grandes se comparados com os produzidos desde finais da década de 1960. A explicação residia nos componentes eletrónicos. Antes, as válvulas grandes e a irradiarem muito calor, pelo que precisavam de caixas grandes para escoar as temperaturas; depois, os pequenos transístores, com muito pouco consumo.

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Rádio

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