Galerias privadas

A rádio em África (8)

Partindo da investigação desenvolvida por Graham Mytton, eu defendo a existência de quatro fases distintas no desenvolvimento da rádio em África. A primeira foi a do período colonial, quando a rádio serviu os colonos e os interesses das potências coloniais. Todo o continente ao sul do Saara, exceto Libéria e Etiópia, foi colonizado pelas potências europeias: França, Grã-Bretanha, Espanha, Bélgica, Itália, Alemanha e Portugal.

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A rádio em África (7)

A primeira rádio na África do Sul foi construída pela South African Railways em Joanesburgo no final de 1923. A Cape and Peninsula Broadcasting Association iniciou um serviço semelhante na Cidade do Cabo em 1924, ao passo que Durban começou a emitir quase no fim do mesmo ano. O financiamento vinha de licenças de ouvintes, baixo na totalidade. Daí, o empresário de seguros I. W. Schlesinger, com a permissão governamental, formar a African Broadcasting Company (ABC) em abril de 1927, incorporando as três organizações de radiodifusão.

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A rádio em África (4)

Tem havido uma espécie de divisão de tarefas entre historiadores europeus, que estudam as rádios imperiais dos seus países (Grã-Bretanha, França, Portugal, Bélgica, Países Baixos), e historiadores africanos, que investigaram a origem e desenvolvimento das rádios a emitir nos seus países (Ernesto Barbosa sobre Moçambique, António Estevão sobre Angola, Bocar Niang sobre o Senegal e Jean-Pierre Lilembu sobre a República Democrática do Congo).

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A rádio em África (2)

O aparecimento da Radio Congo Belge pour Africains em 1949 teve uma relação direta com as mudanças políticas mundiais após a Segunda Guerra Mundial. Agora, quero voltar atrás e avaliar a situação na Argélia enquanto colónia da França no dealbar da radiodifusão, seguindo os trabalhos da historiadora americana Rebecca Scales.

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A rádio em África (1)

Ainda na década de 1940, Léopoldville (atual Kinshasa) tornara-se uma cidade da moda e da elegância. As jovens usavam bainhas compridas e coloridas, costume introduzido pelas freiras nas missões. Comercializados pela Europa, os têxteis batik (tingimento em tecido artesanal) chegaram à África Central. As meninas usavam cabelo curto, mas por volta dos dez anos deixavam-no crescer. Muitos penteados africanos surgiram à época, alguns deles demorando três horas a fazer. As mulheres desempenhariam um papel fundamental na criação da nova cultura urbana.

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Relatadores de futebol

O relatador de futebol não é como o cantor de ópera, mas tem de aguentar 90 minutos a relatar o jogo com voz imponente. Não é escritor ou poeta mas elabora expressões de forte densidade e emoção. Num jogo, o relatador classificou um jogador em campo como cientista da bola e inventor. Num dado momento, quando os adeptos atiraram fruta para o terreno, o relatador dizia estar-se num supermercado, ou melhor, numa grande superfície. A cada golo ou tentativa de golo, ele gritava, exultava, prolongava a duração das palavras, ria, quase chorava.

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Na fotografia, Daniel Rodrigues

Patricia Traunter e a BBC de Fernando Pessa

Patricia Traunter viajava no navio inglês Avila Star quando este foi torpedeado por um navio de guerra alemão em setembro de 1942. O barco afundou-se mas houve tempo para lançar uma baleeira a transportar 39 sobreviventes. Estes andaram perdidos no oceano Atlântico durante 20 dias até serem resgatados pelo navio português Pedro Nunes. Salvaram-se 27 desses passageiros.

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Patricia Traunter
Outra imagem de Patricia Traunter
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