Restauro e técnica

B1-R95-U: o primeiro Philips brasileiro com placa de circuito impresso

O receptor Philips modelo B1-R95-U foi lançado no Brasil em 1960: era um receptor de cabeceira, 110V, para OM. Funcionava com apenas quatro válvulas (UCH81, UBF80, UCL82 e retificadora UY89).

O gabinete era de plástico. Este modelo teve várias versões, com válvulas diferentes: algumas usavam UBF89 no lugar da UBF80, outras usavam UY42 ou UY85 no lugar da retificadora UY89.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem do recetor PHILIPS
Outra imagem do recetor PHILIPS

Notas de serviço dos fabricantes

Em 1941, já preocupada com a alta porcentagem de danos que acontecia nos novos núcleos de Ferroxcube dos transformadores de F.I., a Philips brasileira advertia para que não se usasse a ponta do soldador para amolecer a cera das bobinas.

A nota técnica, "estritamente confidencial", também instruía para que ferramentas metálicas como chaves de fenda fossem usadas, depois de aquecidas no soldador, somente para amolecer a cera que lacrava os núcleos.

Foto: Comunicação de Serviço Philips n.o 101, e ferramentas não metálicas de calibração.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Comunicação de Serviço Philips

NUNCA mexa no ajuste de circuitos ressonantes

Bobinas, capacitores trimmers e padders, transformadores de frequência intermediária etc.

Se você não tem larga experiência em técnicas de reparações de receptores antigos. Você alterará a calibração do aparelho e poderá danificar irremediavelmente componentes delicados como os núcleos das bobinas.

Read time: 5 mins
Categoria livre: 
Imagem: 
Recetor Telefunken
Recetor europeu
Indutores de FI

O capacitor "fazedor de viúvas"

Os rádios valvulados antigos são perigosos e apresentam sérios problemas de segurança por causa do risco de choques elétricos fatais.

Por volta de 1940, entidades como a agência UL, Underwriters Laboratories, dos EUA, passaram a exigir que os fabricantes mudassem os circuitos de receptores e adotassem um sistema de aterramento "flutuante" nos rádios valvulados tipo CA/CC. Nesse sistema, a alimentação passava através de um retorno de massa "flutuante", ligado ao chassi via capacitor ou filtro RC.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Rádio Detrola

Componentes de antigamente: Diodos tipo cartucho 1N1084

Usados em equipamentos profissionais e militares de radiocomunicações, como os Collins, no tempo da base americana de Natal, Rio Grande do Norte.

Para evitar oxidação e para maior confiabilidade em aplicações marítimas o terminal era banhado em ouro. O formato de cartucho foi adotado para facilitar a manutenção em serviço. Na atualidade o 1N1084 é hoje equivalente a um 1N4004.

Foto 1 e 2: Diodos de cartucho, em fonte de alimentação de sistema de rádio Collins para uso embarcado em navios da. Marinha.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Diodos de cartucho
Diodos de cartucho
Especificações do diodo tipo cartucho

Quando não se tinha o manual de serviço

Quando não se tinha o manual de serviço do receptor, a única alternativa era o técnico levantar o esquema a partir do próprio circuito do aparelho - para orientar futuras reparações.

Esquema do estágio de alimentação do rádio Philips modelo 451, da década de 1940, fabricado na Argentina. Este receptor foi também comercializado no Brasil. É um receptor de mesa para redes de CA/CC de até 250 V e conta com um sistema de "sintonia automática" de estações, funcionando através de toque em botão, com mecanismo de ajuste prévio do ponto de sintonia.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Diagrama esquemático do receptor Philips 451
Outra foto
Outra foto

A dura maratona por peças e para pagar as contas

No tempo dos aparelhos a válvulas, lá por 1940, a atividade de reparação de receptores nada tinha de fácil, ao contrário do que se imagina hoje.

Os aparelhos eram mais simples, mas muitos componentes eram importados e tinham que ser encomendados de comerciantes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Os transformadores de alimentação eram caros. Os queimados tinham que ser rebobinados pelo próprio técnico reparador. Assim precisava também ser feito com os reatores de filtro ou com as bobinas de campo dos alto-falantes.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 3 mins
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Carta de fiança

As grandonas que eram pequerruchas

Transcorria a década de 50 e o mercado de componentes eletrónicos começava o seu auge no Brasil. Centenas de reparadores, experimentadores e montadores abasteciam-se nas lojas de peças e acessórios, principalmente do Rio e de São Paulo.

A montagem de receptores valvulados artesanais ingressava também na sua idade de ouro - principalmente depois do surgimento de fabricantes nacionais de indutores prontos e monoblocos pré-calibrados, como os das marcas Comar, Unda, Douglas, Windsor Diamond, Phonovix, Tiple e muitos outros.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 3 mins
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
O esquema do rádio montado com as válvulas erradas

Páginas