Restauro e técnica

Válvula tipo Rimlock: a base que ajudou a desenvolver a indústria eletrônica brasileira

O nome "Rimlock" vem do sistema com anel de travamento, entre a base da válvula, de oito pinos, e o soquete. As válvulas tipo Rimlock foram produzidas na fábrica holandesa da Philips, entre 1940 e 1950. Logo no início essa linha de válvulas se destacou por suas boas características, tanto mecânicas como, principalmente, elétricas. Eram de pequenas dimensões e tinham base de construção robusta. Era fácil de alinhar os pinos no soquete. Apresentavam menor consumo de filamento e tinham bom desempenho inclusive em frequências elevadas.

Read time: 3 mins
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa

Cadernos de oficina

Eram presença habitual nas antigas oficinas.

Reuniam dicas, notas sobre equivalência e substituições de componentes, defeitos recorrentes, etc.

Dante Efrom partilha connosco algumas dessas anotações. Quem sabe, podem ser úteis a muitos que se iniciam no estudo da electrónica antiga e não têm a experiência e conhecimento dos mais velhos.

Read time: 3 mins
Categoria livre: 

Substituição de válvulas antigas europeias por americanas

Quando as válvulas europeias com pinagem tipo "pata-de-elefante" foram declaradas obsoletas e deixaram de ser fabricadas, muitos reparadores foram obrigados a lançar mão de equivalentes das séries americanas para a reparação de equipamentos das marcas Telefunken, Philips e outras.

Eis uma lista das substituições que se tornaram comuns:

- CL4, substituída pela 35L6GT, mudando-se o soquete e adaptando-se um resistor de fio de 500 ohms, 10 watts, em paralelo com o filamento.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa

Do tempo que reparador-raiz consertava potenciómetros

Quando não se encontrava o componente novo, idêntico, para reposição, o técnico reparador muitas vezes se via forçado a consertar potenciómetros antigos com defeito.

Havia duas possibilidades: ou se trocava a pista de carvão por uma similar, de mesmo valor ohmico e mesma curva característica, aproveitada de um outro potenciómetro, ou se limpava cuidadosamente e se recuperava a pista.

Nada de usar desengripantes de parafusos!

Read time: 1 minuto
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa do processo de reparação
Outra imagem ilustrativa do processo de reparação
Outra imagem ilustrativa do processo de reparação
Outra imagem ilustrativa do processo de reparação
Outra imagem ilustrativa do processo de reparação

eletrofone portátil Philips, modelo NG-1152

(valvulado, de 1962)
Válvulas: ECC83 e EL84. Alimentação: "110" e 220 V, com fonte retificadora com diodo de silício OA211.

Defeito: ruído proveniente do acionamento do potenciômetro de volume.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa

Philips NG-1110

(de 1957, monofônico, valvulado, com toca-discos, para reprodução em "alta fidelidade")

Defeito: Distorção, baixa qualidade na reprodução sonora depois de o aparelho aquecer-se. O defeito começou a ser relatado pelos consumidores passado certo tempo após a compra do aparelho.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa

Receptor Philips BR546A

(e radiofonógrafos Philips FR667A, FR668A, FR767A, FR768A e FR769A)

Sintomas: falta de estabilidade/desvios de frequências em sinais sintonizados nas faixas de ondas curtas OC1 e OC2.

Solução: muitos técnicos haviam diagnosticado que a causa do problema verificado nesses equipamentos estava no funcionamento do circuito ressonante formado pelo trimmer C20, pelo indutor S22 e por C18 ( vide o esquema).

Providências recomendadas pela Philips para solução do problema:

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 1 minuto
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa

Receptor Philips modelo BR-198-U, tipo CA/CC

(para ondas médias, com queimas sucessivas da válvula retificadora)

O proprietário do aparelho, "curioso" em eletrônica, havia providenciado a troca dos capacitores eletrolíticos, além da válvula retificadora Philips tipo UY42, tendo feito a substituição por novas, mas estas também queimaram pouco tempo depois.

Diagnóstico do problema: esse receptor Philips, foi produzido em duas versões, que receberam as identificações BR-198-U e BR-199-U. A versão BR-199-U vinha com a válvula UY41 e era para alimentação de 110/127 volts.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 2 mins
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa

Receptor Philco Transglobe, chassi RD108

(usado nos modelos B481 e B482)

Sintomas: perda gradativa de sensibilidade em OM, OC e em FM. Apenas estações locais fortes conseguiam ser ouvidas, com distorção e nível muito baixo de sinal, em OM e FM.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 2 mins
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
Imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa
Outra imagem ilustrativa

Substituição da válvula AZ1

Muitos receptores europeus das décadas de 1930 e 1940 operam com a válvula AZ1, como os das marcas Philips (o modelo "Matador", por exemplo), Telefunken, Mullard, Loewe-(Opta) e outros. A válvula retificadora AZ1, duplo diodo, de onda completa, foi inicialmente fabricada com a base P8A também denominada Ct8 "Continental", conhecida como "pata-de-elefante".

É uma válvula cara na atualidade. Está cada vez mais difícil de ser encontrada, principalmente na pinagem original "pata-de-elefante", NOS ou de pouco uso, salvo por importação.

Autor nome : 
Sub título: 
Read time: 2 mins
Autor apelido: 
Categoria livre: 
Imagem: 
À esquerda, a válvula retificadora AZ1; à direita, a tipo 80

Páginas