Deficiência

A nossa amiga rádio

Já escrevemos aqui sobre a importância da rádio para as pessoas com deficiência, nomeadamente a visual.
Não é segredo que sou cego e também gosto de rádio.
Atualmente ouço menos broadcast, talvez porque a generalidade das playlists não me dizem nada e porque estou saturado de informação.
Mas a rádio é uma paixão pela memória e a sua preservação e também porque sou há uns bons anos radioamador.
Fui convidado pela ACAPO para fazer uma palestra sobre a rádio, no caso "A nossa amiga rádio".

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O radioamadorismo e as pessoas com deficiência (3)

Já abordei aqui a importância da rádio (os brasileiros dizem “o rádio”), para as pessoas com deficiência, e a prova disso é a grande quantidade de amadores com algum tipo de limitação física ou sensorial.
Falei da importância enquanto elemento de inclusão e quebra do isolamento, possibilitando uma ligação ao mundo sem os constrangimentos habituais de uma observação presencial.
Isto quer dizer que, quando um amador fala com outro, a menos que o refira, sabe que a deficiência não é um elemento constrangedor ou até de preconceito.

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General Electric
General Electric visto por trás

O radioamadorismo e as pessoas com deficiência (2)

Antes de continuarem, sugiro que leiam a primeira parte deste tópico aqui.
A pesar do ambiente amigável, da forma de vencer o isolamento, e desse mundo de contactos que se abria ao rodar o dial e apertar a PTT, sem que houvesse a necessidade de se expor, contrariamente ao que aconteceria na vida quotidiana, para um cego, o manuseio do rádio não era tarefa fácil.
Existiam muitos botões, ponteiros e afinações para as quais não havia nenhuma acessibilidade.

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Yaesu FT200, rádio dos anos 60
Yaesu FT991 modelo mais recente e sofisticado

O radioamadorismo e as pessoas com deficiência (1)

Já escrevi algumas vezes que este blog pretende ser apenas um bloco de notas, com posts curtos, para evitar o cansaço natural da leitura.
Cada tema, cada assunto terá réplicas que se espalharão em textos futuros.
O impacto do radioamadorismo entre as pessoas com deficiência é um desses casos...
Já me tenho perguntado o que leva alguém a investir, por vezes bastante dinheiro, em equipamentos, antenas, etc, para pegar num microfone e falar com alguém a milhares de quilómetros em QSOs que duram instantes ou horas?
E porque é assim desde os primórdios da TSF.

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